sexta-feira, 29 de maio de 2009

Sir Arthur Conan Doyle: 150 anos

Tá certo que foi no dia 22 de maio o aniversário dele, mas não podia deixar de lembrar né. Afinal, além de ser meu aniversário também, desde pequeno lia seus livros (e ainda leio) e sempre gostei de romances policiais. O escritor escocês brindou o mundo com o mais célebre detetive de todosos tempos: o lógico e sensacional Sherlock Holmes. Além de revolucionar a maneira de se escrever contos de mistério, se aventurou em poesia, ficção científica e romances históricos.

Cona Doyle era médico, mas como a prática de medicina não estava indo bem e os pacientes eram escassos, começou a escrever para passar o tempo, assim surgiu o livro Um Estudo em Vermelho, o primeiro caso do famoso detetive, que com o seu método dedutivo de investigação conquistou o mundo.

Livros: Um estudo em vermelho e As melhores histórias de Sherlock Holmes
Holmes era mostrado como um homem que se atenta para os mínimos detalhes ao resolver um caso, mas não dispensa a criatividade e a imaginação ao pensar em uma solução. Isso fica latente em sua frase mais famosa: "Quando você elimina o impossível, o que sobra, por mais incrível que pareça, só pode ser a verdade". As histórias eram narradas pelo seu fiel escudeiro, Watson, também médico, que nada mais era que o alter ego de Sir Arthur.

Em 9 de agosto de 1902 Arthur Conan Doyle foi nomeado Sir (cavaleiro) pela sua importante participação na Guerra Boer. Trabalhou na linha de frente da batalha como cirurgião, e foi elogiado pelos compatriotas pela coragem e determinação na prestação de socorro.

Além dos 4 romances e 56 contos de Sherlock Holmes, o escritor escreveu obras históricas e o romance de ficção científica The Lost World, que inspirou Jurassic Park.

Outros aniversariantes do dia 22 de maio...

George Best: considerado por muitos, o maior jogador de futebol britânico da historia.


Wilhelm Richard Wagner: maestro e compositor alemão.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Meu caro amigo

Quando Chico veio à Recife, não foi divulgado o hotel em que ele ficaria. Até aí, tudo bem. Não é algo muito difícil de se descobrir. Alguma "alma cara-de-pau" do grupo ligou para a produção do show se fazendo passar por repórter do JC, e conseguiu a informação: ele estaria no Recife Palace em Boa Viagem. Como poucos sabiam, não havia ninguém esperando por ele no hotel quando chegamos, o que facilitou muito a nossa vida. Foram três dias de tentativas. No primeiro conhecemos toda a banda: Maestro Luiz Claudio Ramos, Wilson das Neves, Chico Batera. Tiramos fotos, conversamos, mas nada de Chico. Acabamos por conhecer um dos organizadores, Ricardo "tenente", e por ele, soubemos que Chico havia descido e saído pela garagem. No segundo dia, lá estavamos nós. De novo vocês?! Vocês são insistentes viu - exclamou "tenente" ao nos encontrar. Vendo que o grupo era pequeno, "tenente" nos promete uma foto rápido com todos juntos:

Já no terceiro dia, não satisfeito, volto para o hotel. Dessa vez apenas eu e mais 3 amigos. Agora com mais calma e menos pessoas, Chico tira fotos com todos, assina livros e cds com muita simpatia:

No final, lembro que não peguei o autógrafo. Vou buscar meu livro "Tantas Palavras", e consigo ainda pegar o Buarque saindo do hotel. Essa parte foi filmada:



Já leu?


O livro traz uma extensa reportagem biográfica, escrita pelo jornalista Humberto Werneck a partir de pesquisas e de entrevistas feitas com o próprio Chico e com personagens como Tom Jobim, Edu Lobo, Caetano Veloso e Gilberto Gil, além de todas as letras já escritas pelo compositor durante a sua carreira. "Num texto a que não faltam humor e emoção, o leitor acompanha Chico Buarque em sua fascinante trajetória de homem e de artista. Tantas palavras reúne fotos e outras imagens da vida do compositor e traz um folder com reproduções das capas de todos os seus discos e livros." Vale a pena conferir.

domingo, 24 de maio de 2009

Trocando em miúdos...

Falando em Chico Buarque...

Passaram-se dois anos desde o inesquecível show dele aqui em Recife. E eu estava lá! De fato, aquele foi O show, pois ele não se limitou apenas à um dia, ou apenas à uma apresentação.

Desde o começo do ano, e mesmo antes, já se ouviam rumores que Chico voltaria à Recife para a turnê do seu novo disco Carioca, mas nada confirmado. Foram meses de fofocas, boatos, disse-não-disse, até que, no começo do ano, veio a confirmação que ele viria em abril. Foi um presente para os fãns de todas as gerações, principalmente para à nossa, que cresceu ouvindo Chico mas nunca havia sonhado em vê-lo cantar. Daí foram meses de espera, de ansiedade. Uma chicomania tomou conta de Recife. O show já havia começado para muitos. Formaram-se grupos de conversas, comunidades, novos amigos, e o assunto principal era: Chico Buarque. Muitos já economizavam seu dinheirinho para o Grande evento, sem nem imaginar o valor. Eis que chega março e os ingressos começam a ser vendidos com um precinho salgado:R$ 160,00. Pelo menos eu era estudante.

A compra dos ingresso foi um show à parte. Filas quilômetricas, muita confusão e bagunça. A desorganização foi tamanha, que deu em todos os jornais e telejornais. Foi horrível, mas eu me diverti. Meu plano e de um amigo: "Virar a noite" e chegar no teatro guararapes por volta das 4 da manha. Nos atrasamos e lá estávamos às 4:40. Alguns gatos pingados já estavam por lá, com banquinhos, lanches, aguá, violão, literalmente acampados. Detalhe: o teatro só abriria às 8, e com o atraso que existiu, abriram às 10 da manhã, já com uma multidão impaciente esperando. Eu estava em 10° da fila! Sim! A demora foi tanta, que quando consegui comprar meu ingresso eram exatas 13:00. Isso devido à escolha de lugares e ao pessoal que acabava comprando muitos ingressos de uma vez só. Nesse tempo conseguimos de tudo: fazer amizades, aparecer na TV, dar entrevista e principalmente, arrumar muita confusão. Uma fila fantasma começou a se formar paralelamente, com o título de Fila especial, para idosos, gestantes etc. E haja confusão, pois o que começou a surgir de idosos de 45 anos, avós e mendigos com carteira de estudante na mão (que não sabiam nem quem era Chico Buarque), gestantes de um mês, deficientes falsos, não foi brincadeira. Quando saí, um senhor ainda me ofereceu 300 reais em meu ingresso. Palhaço.

Chegou abril e a apresentação foi apenas o auge de um Show que ainda durou muito, mesmo depois de acabado. Boas lembranças.

E isso foi só metade da história. Como eu consegui conhecer Chico? Tirar foto com ele e ganhar um autógrafo no meu livro? Já já conto...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

"Budapeste" chega às telonas.

Para a alegria dos fãs de Chico Buarque, "Budapeste", a tão aguardada adaptação do livro homônimo do compositor, chega às salas brasileiras nesta sexta-feira (22). Leonardo Medeiros, Giovanna Antonelli e a estrangeira Gabriella Hármori estrelam o filme. A direção é assinada por Walter Carvalho.
A obra do carioca é considerada um bestseller no Brasil e chegou a ser publicada em mais de 20 países. A trama relata a história de José Costa, um ghostwriter frustrado com a profissão e que se vê dividido entre o amor de uma brasileira e de uma húngara. O longa-metragem traz cenas para lá de calientes do triângulo amoroso e foi rodado no Rio e em Budapeste, na Hungria.

Leonardo Medeiros aparece na pele de José Costa. Ele é casado com a jornalista Wanda (Giovanna Antonelli), uma mulher determinada e que comanda um telejornal. Em uma de suas viagens à Budapeste, Costa conhece Kriska (Gabriella Hármori) que o ensina a falar húngaro, "a única língua que o diabo respeita". A partir, eles iniciam um apimentado relacionamento amoroso.
O autor Chico Buarque faz uma participação especial na produção. Essa não foi a primeira obra dele que ganhou destaques no cinema. Outros livros do compositor já foram adaptados para película como "Benjamim" e "Ópera do Malandro".

Já leu?

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Apenas um pequeno engano

-Procura aí...

O banco Westpak depositou 100 vezes mais do que o depósito pedido por Huan Di Zhang e Hui Gao, um casal chinês da Nova Zelândia. O banco depositou por engano cerca de 12 milhões de reais na conta do casal.
Segundo o canal de TV neozelandês One News, o casal teria fugido para a Coréia ou para China com o equivalente a R$ 7 milhões.

Agora é que não acham mesmo esses espertinhos por lá. kkkkkkkkkk

As Vozes por trás dos Simpsons

Pra quem gosta dos Simpsons e para quem conhece as vozes originais dos personagens: um vídeo muito legal.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Frases


"O mundo divide-se em pessoas boas e pessoas más. As pessoas boas têm um sono tranquilo. As pessoas más aproveitam bem mais as horas em que estão acordadas."

"Uma vez me perguntaram:
- Quem você pensa que é ? Deus ?
- Eu tenho que me basear em alguém."

"Se você quiser fazer Deus rir conte à ele seus planos para o futuro"

"Splendini (Woody) para Sondra(Scarlett Johanson) em Scoop: "meu bem, emoção pra mim é jantar sem ter asia depois"

"Minha mulher e eu ficamos na dúvida de tirar férias ou nos divorciarmos. Optamos pela segunda hipótese. Duas semanas no Caribe podem ser divertidas, mas um divórcio dura para sempre."

"Na realidade, prefiro a ciência à religião. Se me fizerem escolher entre Deus e o ar acondicionado, fico com o ar."

"Hoje vi um por-do- sol cheio de vermelhos e amarelos, e pensei: Puxa, como sou insignificante! O interessante é que ontem pensei a mesma coisa, embora estivesse chovendo. "

"Minha primeira mulher era muito infantil quando nos casamos. Um dia, eu estava tomando banho na banheira e ela afundou todos os meus barquinhos de papel sem o menor motivo".

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Um Misterioso Assassinato em Manhattan

( Manhattan Murder Mystery, EUA, 1993)







Sinopse:

Entediada, a dona de casa Carol Lipton(Diane Keaton) passa a suspeitar que seu vizinho, um velhinho aparentemente pacato, matou a esposa. Obcecada pelo possível homicídio, Carol tenta a todo custo convencer seu marido (Woody Allen) a ajudá-la a resolver o caso. Em suas investigações, ela acaba conseguindo o apoio do apaixonado Ted (Alan Alda) e consequências hilárias para seus atos.

Crítica

Pra mim um dos melhores filmes de Allen, e sem dúvida o melhor do gênero Comédia/Suspense. Com ele, Woody allen praticamente dá o pontapé inicial a um novo seguimento da sua carreira. Um misterioso assassinato em manhattan é um suspense com muita comédia e investigações. Daí vieram os também famosos, O Escorpião de Jade, Trapaceiros, Poderosa Afrodite e o mais recente Scoop, entre outros.


Como sempre Woody é um nova yorkino judeu, intelectual, neurótico, irônico e bastante medroso. Sua mulher Carol (Diane Keaton), uma dona de casa entediada com o casamento, que suspeita que seu vizinho matou a esposa. Ela vê nesse suposto assassinato uma chance de escapar da monotonia e fazer algo novo e excitante. Começa a investigar o mistério, tentando ao mesmo tempo convencer o marido de que o crime realmente aconteceu. O que acaba virando uma verdadeira obsessão, sugerindo assim, um contraponto com a vontade de Larry (Woody). Essa relação marido-mulher é muito bem aproveitada por Allen, rendendo cenas engraçadíssimas, como a do elevador, quando estão fugindo de um serial killer e entram num elevador que enguiça, deixando-os presos. A Diane Keaton está calma mas o Woody Allen, com aquele jeito Woody Allen, começa a ter um ataque de pânico porque é claustrofóbico. Pra piorar, do teto do elevador despenca o cadáver de uma mulher. E ele solta:

-Ai meu deus, ai meu deus. Claustrofobia e um cadáver: é o cúmulo de um neurótico.

Larry aos poucos vai se envolvendo, (ou sendo envolvido) em toda loucura e acaba saindo-se um verdadeiro investigador, dando um novo ânimo para sua relação e mostrando uma coragem até então desconhecida. Com frases curtas, piadas extremamente sutis e sarcásticas, reviravoltas surpreendentes e muita confusão, Allen consegue fazer uma obra completa. Um dos meus filmes favoritos, que todos devem assistir.

Abaixo, a cena final do filme com seu respectivo diálogo:




CAROL: You know, Larry, I love you. I love you !
LARRY: How could you have ever been jealous of Marcia? Isn't that ridiculous? Don't you know that I could only love you?
CAROL: You were jealous of Ted.
LARRY: Ted?
CAROL: Yeah.
LARRY: You've got to be kidding. Take away his elevator shoes and his fake suntan and his capped teeth... and what do you have?
CAROL: You!

=D

O trabalho de Calvin: Parte Final


quarta-feira, 13 de maio de 2009

Valeu Leão!

sábado, 9 de maio de 2009

Noivo neurótico, noiva nervosa: Final

Precisamos dos ovos...



Não é engraçado como muitos relacionamentos duram anos e de repente acabam? E as duas pessoas nunca mais se falam, seguem suas vidas, encontram outros amores e são muito felizes. Sei que é triste, mas na maioria dos casos é assim. Acho que queremos nos proteger do passado, ou levamos a sério demais aquela frase "de agora em diante é só olhar pra frente", como se o passado não tivesse valido nada e precisasse ser esquecido imediatamente. Bem, em Annie Hall(1977), ao contrario da maioria dos filmes do gênero, o casal não acaba junto. É interessante que mesmo assim o filme tem uma mensagem otimista, apesar do que muitos falam, que Allen é um pessimista, depressivo. E é mesmo. Mas o filme nos mostra um final atípico, que consegue ser realista e ao mesmo tempo bonito. Para mim um dos melhores finais do cinema. Afinal de contas, relacionamentos acabam, o que devemos pensar é: porque insistimos neles?

Alvy e Annie se separam definitivamente. Alvy ainda apaixonado monta sua primeira peça baseado na sua história de amor. Claro, que na peça o final é feliz, e ele tenta explicar falando conosco(para a câmera):


-O que vc quer? É minha primeira peça. Sabe quando você sempre tenta fazer tudo sair perfeito em arte, porque na vida real é difícil.

-O interessante é que eu encontrei com a Annie de novo.
Na parte alta de Manhattan. Ela voltou para Nova York. Morava em Soho com um cara.
Eu a vi quando estava arrastando esse cara para ver The sorrow and the pity. Algo que pra mim é um triunfo pessoal(pois era o filme favorito de Alvy, e que ele vivia levando Annie para ver)
-Annie e eu almoçamos logo depois disso, e relembramos dos velhos tempos...

Nesse momento toca Seems like old times na voz de Diane Keaton, e passa um flashback de todos os momentos bons deles.
Aí a cena volta para os dois se despedindo na rua.


-Depois disso ficou muito tarde e nós dois tivemos de ir.Mas foi ótimo ver Annie outra vez. Percebi a pessoa incrível que ela é, e como era bom poder conhece-la. E lembrei daquela velha piada, sabe? O cara vai ao psiquiatra e diz: "Doutor, acho que o meu irmão enlouqueceu, ele pensa que é uma galinha."
"Por que você não o interna?" perguntou o médico. E o cara responde "Eu internaria, mas acontece que eu preciso dos ovos."

-Então eu acho que é mais ou menos assim que vejo os relacionamentos amorosos hoje: eles são totalmente irracionais, loucos, absurdos, mas a gente continua tentando porque...a maioria de nós precisa dos ovos.

The End

Woody Allen, em Annie Hall (Noivo Neurótico, Noiva Nervosa - 1977)

Parte Final completa pra quem quiser ver:

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Quem morre de gripe suína, vira espírito de porco?



Falando em gripe suína, o meu Sport joga amanhã pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América contra a porcalhada do Palmeiras. De novo nas oitavas como na Copa do Brasil. Déjà vu?
Que venha o Palmeiras, com gripe suína e tudo! Estamos preparados.


A que ponto as coisas chegaram no méxico. Atualmente esta cena está cada vez mais comum por lá. Isso é sério! Já estão dizendo por aí:
"Quer viver perigosamente?
Beije um mexicano"


Suzana Vieira faz piada com gripe.
Atriz saiu para balada com máscara cirurgica. Segundo ela, foi apenas uma brincadeira com a gripe.


Nem a nota de 20 pesos escapou da máscara.

domingo, 3 de maio de 2009

O trabalho de Calvin: Parte 2

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Sinceridade masculina



Propaganda engraçadíssima da Kaiser. Dessa vez, as mulheres dizem como gostariam que os homens fossem, ou não...