terça-feira, 30 de junho de 2009

Amnésia

Parte 2
Continua...

domingo, 21 de junho de 2009

65 anos de Chico Buarque

Passou o aniversário de Chico rapaz! E eu não falei nada aqui. Estava muito ocupado ultimamente, colocando minha vida nos eixos. Mas agora vai. Pra quem não sabia, dia 19 de junho, Chico Buarque fez 65 anos!

E quem levou o presente foi uma fã. Ao caminhar pela praia do Leblon no seu aniversário, o cantor e escritor cruzou com uma moça que lia seu mais recente livro, Leite Derramado. Deu uma olhada indiscreta para o bumbum dela. Parou. E autografou o livro da fã. Ele continuou a andar e, na volta, acabou parando para bater papo. Depois que Chico seguiu o seu caminho, ela, ainda surpresa, usou o telefone para contar a novidade para alguém.





Falando em Leite derramado(que ainda não li), e em homenagem aos 65 anos do autor, vou postar um trecho do livro, lido pelo próprio Chico. Parece ser bom;)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Da série: Meu dono é um retardado

Estou meio sem tempo:/ Então, só pra descontrair...hehehe















Selo Master Blog

Que legal! ganhei o selo Master Blog!! Vamos às regras:

1) Colocar no teu post o nome do Blog que te indicou ao prêmio.

Fui indicado pela Liciane do blog LET´S GO GIRLS e Deby do Essa menina tem classe.

2) Escrever uma mesagem de agradecimento ao Blogueiro que te indicou.

Então, gostaria de agradecer a Lici, pela ótima surpresa, realmente gostei muito! Não preciso nem dizer que adoro o Blog dela. Sempre que posso to acompanhando. E me divirto muito com seus posts. E a minha amiga Deby me indicou de novo:P Agradecer também, por sempre estarem dando uma passadinha por aqui e um alô. Por mim indicaria as duas de novo, mas o selo iria ficar rodando pelos mesmos lugares. Por isso, resolvi divulgar outros blogs legais que também acompanho. É isso.

Beijos

3) Postar o selo.


4) Abaixo do selo descrever 5 características suas.

-Doido por futebol. Rubro-negro doente. "Quem não falar no Sport é mudo, cazá, cazá e pelo Sport tudo!"
-Adoro ler e sou louco por cinema. Cinéfilo total!
-Tento escrever alguma coisa e arranho um violão.
-Apreciador e colecionador de cervejas! Pois é. Adoro cerveja, e tomar umas com os amigos. Boêmio! hehehe
-Ahh, e não podia deixar de colocar: Odeio mentira. Pra mim um dos piores defeitos do ser humano.

5) Indicar o prêmio a 5 ou mais blogs para receber o selo.

Vamos lá:

VÁLVULA LITERÁRIA
http://valvulaliteraria.blogspot.com/
Contos, crônicas e textos muito bons da Luana Inaudita.

JORNALISMO BOÇAL
http://waltercarrilho.blogspot.com/
O nome já diz tudo.

UM OLHAR ALÉM DA TELA
http://gabrielvonborell.blogspot.com/
Muito cinema. Ótimas dicas e críticas.

SUBTENDIDO
http://subentendido-flor.blogspot.com/

Um blog de Variedades da Nathália Oliveira. Bem legal.

POESIA NO TEMPO
http://poesianotempo.blogspot.com/
Poesias: Carlos Drummond, Mario Quintana, Clarice Lispector, Fernando Pessoa, entre outros.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dia dos namorados

Vídeo bonitinho em homenagem ao dia dos namorados. kkkkkkkk
Cena final do filme "Juno". Michael Cera and Ellen Page cantam "Anyone else but you"

terça-feira, 9 de junho de 2009

Desconfiança


Certa noite, após uma transa, a mulher do Barbosa soltara:
- Nossa amor, foi tão bom. Nem parecia que era você.
O Barbosa, ainda cansado, apenas agradeceu o provável elogio:
- Obrigado baby.
Na manhã seguinte, acordou com uma dúvida martelando a cabeça.

Espera aí, se não fosse eu, quem seria?

Começou a prestar mais atenção na mulher. Principalmente nas poucas vezes que faziam amor, pois ela andava sempre muito cansada, doente e com dores de cabeça:

- Tenho que procurar um médico. Não sei o que são essas dores de cabeça.
- Pois é. Já devia ter procurado – e virava para dormir irritado, em mais uma noite sem sucesso.

Passavam-se os dias. Quando conseguia algo na cama com a mulher, Barbosa notava que ela pedia coisas estranhas, diferentes. Precisava sempre de um estímulo para poder sentir prazer. Pedia para ele chama - lá por nomes vulgares, bater. Um dia, pediu que locassem um filme pornô. Pronto. Foi a gota d´água.

Se ela tinha outro, iria descobrir. Saía sempre pra trabalhar logo após o almoço, religiosamente. Era a única hora que ficava fora de casa. Provavelmente era nessa hora que ela se encontrava com o canalha.

Numa quarta-feira, notou a esposa mais alegre do que de costume, mais saudável. Ela veio servi-lo, colocou o prato na mesa e deu-lhe um beijo:
- Prontinho! Aqui está meu amor.
- Hum, o que foi que houve querida?
-Nada amor. Só estou alegre hoje.
-Opa, quer dizer que à noite a gente vai se divertir? – propôs com aquela cara de safado.
- Amor, eu digo que estou melhor, e você pensa logo nisso. Meu Deus! Quem sabe? Tu não sabes que é de noite que me ataca essas dores. Deve ser o cansaço do trabalho doméstico.
-Claro.

Era hoje. A vagabunda iria se encontrar com o amante, assim que eu fosse pra o trabalho. Por isso estava tão feliz.

Subiu no quarto. Pegou o revólver que escondia numa caixa em cima do armário, colocou na sua bolsa e saiu. Ligou o carro com o pensamento na mulher. Nesse momento a vadia devia estar ligando para o outro. Virou a esquina. Agora, ele já devia estar chegando e estacionando o carro em frente ao prédio. Virou a rua em que trabalhava. Deviam estar se beijando. Não conseguiu sair do carro quando chegou à empresa. Pensou em tirar o revolver da bolsa que estava no banco do passageiro. Hesitou. A cena veio de novo à cabeça: os dois caindo na cama. Um ódio invadiu seus pensamentos. Retirou o revólver e jogou-o no colo. Deu meia volta. Agora, deviam estar tirando a roupa. Chegou à sua rua e estacionou às pressas um pouco longe do prédio. Saiu correndo com a arma na mão, desesperado. Na calçada do prédio esbarrou em uma senhora de bengala e num homem que entrava no carro. Não pediu desculpas, nem parou. Não podia ser ele, não daria tempo. Faziam apenas 20 minutos que saíra de casa. Subiu pelas escadas, pois morava no segundo andar. Deu logo um chute na porta, arrombando-a. A mulher estava na sala e assustou-se com a entrada do marido que erguia loucamente a arma.

-Cadê o filho da puta? Cadê?
-Não tem ninguém aqui amor. O que está acontecendo?
Procurou em toda parte e nada. Ao voltar à sala viu a mulher em lágrimas. Aproximou-se e de joelhos pediu:
- Me perdoa, me perdoa, eu te amo tanto - disse chorando como uma criança.
- Eu te amo querido.
E abraçaram-se.

Lá embaixo, um homem aliviado, agradecia a Deus por ter esquecido alguns filmes pornôs no carro.

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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Quem não gosta?

Quem não gosta de Luis Fernando Veríssimo? Pois bem, ele é quase uma unanimidade entre os leitores de todas as idades. Lembro-me muito bem de quando o conheci, ainda na infância pelo cólegio. Ali, com livros paradidáticos do tipo Para gostar de ler ( lembra?) que reuniam várias crônicas de autores famosos, comecei a entender o que eram crônicas, e logo veio a paixão por esse gênero.

Livros infantis: O santinho e o vol.7 da coleção Para gostar de ler

Luis Fernando Veríssimo tem um estilo que, segundo ele, é mais voltado para o entretenimento do que para a literatura. O que não é de todo verdade, já que o que ele realmente faz é tornar a literatura menos aborrecida. Entre as características constantes em seus textos, está o bom humor, a descontração em falar de qualquer tema e uma visão sólida e crítica, de quem realmente sabe sobre o que está escrevendo.

Seu estilo é um misto de estilos de poetas, humoristas, cronistas, críticos, jornalistas, desenhistas e músicos. Seus textos possuem todos esses traços, formando uma fórmula imbatível em oferecer o prazer na leitura. Ele trata em todos os seus textos a realidade, o mundo em que vivemos. Passa opiniões precisas, sempre céticas e bem humoradas.

Na televisão criou quadros para o programa "Planeta dos Homens" na Rede Globo, e forneceu material para a série "Comédias da Vida Privada", baseada no livro homônimo, recentemente lançada em DVD. No cinema, seu personagem, o detetive Ed Mort, foi interpretado pelo ator Paulo Betti, e o roteiro baseado no conto Procurando o Silva.

Ouros livros que já li, e indico:



Com mais de 60 títulos publicados, é um dos mais populares escritores brasileiros contemporâneos. É filho do também escritor Érico Veríssimo.

Texto de um dos meus livros favoritos dele: O Analista de Bagé

O apito

Tudo o que o Mafra dizia o Tarol duvidava. Eram inseparáveis, mas viviam brigando. O Mafra contava histórias fantásticas e o Tarol fazia aquela cara de conta outra.

— Uma vez...

— Lá vem história.

— Eu nem comecei e você já está duvidando?

— Duvidando não. Não acredito mesmo.

— Mas eu nem contei ainda!

— Então conta.

— Uma vez eu fui num baile só de pernetas e...

— Eu não disse? Eu não disse?

O Mafra às vezes fazia questão de provar as suas histórias para o Tarol. Depois invocava o seu testemunho:

— Tarol, eu sou ou não sou pai-de-santo honorário?

O Tarol relutava, mas confirmava. Mas em seguida arrematava:

— Também, aquele terreiro está aceitando até turista argentino...

Então veio o caso do apito. Um dia, numa roda do bar, o Mafra revelou:

— Tenho um apito de chamar mulher.

— O quê?!

— Um apito de chamar mulher.

Ninguém acreditou. O Tarol chegou a bater com a cabeça na mesa, gemendo:

— Ai, meu Deus! Ai, meu Deus!

— Não quer acreditar, não acredita. Mas tenho.

— Então mostra.

— Não está aqui. Está em casa. Aqui não precisa apito. É só dizer "vem cá".

O Tarol gesticulava para o céu, apelando por justiça. Mais esta, Senhor!

— Um apito de chamar mulher! Era só o que faltava!

Mas aconteceu o seguinte: Mafra e Tarol foram juntos numa viagem (Mafra queria provar ao Tarol que tinha mesmo terras na Amazônia, uma ilha que mudava de lugar conforme as cheias) e o avião caiu em plena selva. Por sorte, ninguém se machucou, todos sobreviveram e depois de uma semana a frutas e água da chuva foram salvos pela FAB. Na volta, cercados pelos amigos do bar, Mafra e Tarol contaram sua aventura. E Mafra, triunfante, pediu para o Tarol:

— Agora, conta do meu apito.

— Conta você — disse Tarol, contrafeito.

— O apito existia ou não existia?

Tarol, chateadíssimo, fez que sim com a cabeça.

— Conta, conta — pediram os outros.

— Foi no quarto ou quinto dia - contou Mafra. - Já sabíamos que ninguém morreria e que o salvamento era só questão de tempo. A FAB já tinha nos localizado. E então, naquela descontração geral, tirei o meu apito do bolso.

— O tal de chamar mulher?

— Exato. Soprei o apito.

— E então?

- Então pimba.

- Apareceram mulheres?

— Coisa de dez, quinze minutos. Três mulheres.

Todos se viraram para o Tarol, incrédulos.

— É verdade?

— É — concedeu o Tarol.

Fez-se um silêncio de puro espanto. Até que o Tarol falou outra vez:

— Mas também, cada bagulho!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O Anjo Pornográfico

"Há quem ame e há quem odeie. Nunca vi ninguém indiferente a Nelson Rodrigues. Em geral os desafetos acabam admitindo que o dia-a-dia mundano de suas obras era desconfortavelmente próximo de suas próprias vidas, daí o repúdio. Para o grande público, Nelson Rodrigues não passava de um tarado. Nem era necessário ler alguma das suas obras ou abrir o jornal para ler uma de suas crônicas porque, só de ouvir duas ou três frases, as boas família já calçavam suas meias para fugir dos arrepios: aquele ali era um pervertido!" Seus textos eram, de uma forma geral, trágicos, e seus temas recorrentes eram: o adultério, o erótico, a falsidades, a ambição, a dissimulação, os conflitos familiares e a morte.

"Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico."

Já leu?
Seleção de contos lançada originalmente em 1974, da polêmica e inesquecível coluna "A vida como ela é..." do mestre Nelson Rodrigues. Muito Bom.


A versão televisiva foi ao ar no programa Fantástico da Rede Globo de televisão em 1996 e reapresentada em Janeiro de 1997.


Algumas frases de Nelson Rodrigues:


“Pode não ser científico, mas é batata! Eu disse que o amor morre no banheiro e provo. Quando um cônjuge bate na porta do banheiro e o outro responde lá de dentro: "Tem gente!", não há amor que resista! Portanto, nada de camas, nem de quartos separados. Separação sim, de banheiros. Cada um deve ter seu trono exclusivo”

“Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos...”

“As feministas querem reduzir a mulher a um macho mal-acabado”

“Só o inimigo não trai nunca”

"O homem só é feliz pelo supérfluo. No comunismo, só se tem o essencial. Que coisa abominável e ridícula!"

"- Nelson, Quais seriam as suas últimas palavras?
- Que boa besta era o Marx!"

"Nada nos humilha mais do que a coragem alheia."

“Toda mulher gosta de apanhar, apenas as neuróticas reagem"

"Tarado é toda pessoa normal pega em flagrante"

"Um filho, numa mulher, é uma transformação. Até uma cretina, quando tem um filho, melhora."

"Não admito censura nem de Jesus Cristo"

"O marido não deve ser o último a saber. O marido não deve saber nunca"

"Toda mulher bonita é um pouco a namorada lésbica de si mesma"

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Velha filha da puta!

Meio sem tempo para maiores posts. Por isso vai um videozinho muito engraçado pra descontrair. O Jô conta a história da velha que estragou o final de uma daquelas séries de TV antigas que iam para o ar ao vivo.

Independente de você gostar ou não do Jô, essa história é hilária... kkkkkkkkkkkkk