sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Eu te amo, Cara (I love you, Man)

"Eu te amo, cara" é um exemplar perfeito da “comédia do constrangimento”: aquele filme cuja narrativa gira em torno de um protagonista que, não importa o que faça, acaba se envolvendo em situações construídas apenas para embaraçá-lo. De Um Convidado Bem Trapalhão, Entrando numa fria, à série The Office, estas produções têm, como apelo principal, nossa identificação com a vulnerabilidade de alguém que, de certa forma, representa o próprio espectador em sua inadequação (ou insegurança) diante do convívio social."
(Cinema em cena)

O filme também não foge aos típicos clichés do género mas distingue-se das restantes comédias porque aposta numa narrativa simples e inteligente que nunca goza com a inteligência do espectador e que raramente apresenta cenas desnecessárias que só existem para incutir piadas sem graças ao filme. Graças também às belas interpretações do elenco. Rudd que participou de Ligeiramente grávidos, Virgem de 40 anos, entre outros, vem sendo uma das gratas surpresas de Hollywoody, como ator cômico. No filme consegue fazer rir de um modo bem natural e leve, sem ter q apelar para as piadas clichês, e as caras e bocas do tipo Ben Stiller.

A história começa com um corretor imobiliário, Peter Klaven, que depois de anos de um namoro atrás do outro, descobre que sua falta de amizades masculinas preocupa sua noiva, Zooey Rice. A partir daí, ele inicia uma busca desesperada por um amigo e padrinho de casamento e conhece, por acaso, o carismático “pretendente” Sydney Fife. Os dois acabam embarcando em um relacionamento que ensina Peter algo que ele desconhece, o verdadeiro significado da amizade entre homens. Mas isso também ameaça sua relação com Zooey, fazendo com que tenha que tomar difíceis decisões.

Lançado aqui em 2009, "Eu te amo, cara", pode ser considerado uma das boas comédias comercias do ano.

Nota: 7,5 (0 a 10)

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